segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Kampot: O Melhor do Camboja - Best of Cambodia


29/04/2014


Um tuk tuk me pegou no hotel por volta de 7h pra me levar para pegar o onibus em direção a Kampot. 
Estrada bem ruim, obviamente, e apesar deles falarem que levaria 3h, levou umas 5h. 
Pela primeira vez na vida, cheguei a uma cidade sem reservar hotel antes e confesso que não gostei da experiência. Ao descer do ônibus fui abordada por inúneros motoristas de tuk tuk que oferecem te levar a determinada hospedagem. Saiba que se não for ficar na hospedagem eles te cobrarão. 
Enfim, não gostei da primeira que ele me levou, e pedi pra ele me levar pro centrinho da cidade, mais movimentado, nos arredores da ponte velha. 
Acabei achando um por 13 dólares com AC e foi nesse que fiquei. 
Aluguei lá mesmo uma bicicleta por 1 dólar dia e sai pedalando, tentando ir pro Secret Lake. Achei que ficava mais perto mas o local fica a uns 16km do centro de Kampot na estrada pra Kep. Segui por um bom pedaço. Devo ter andando uns 8 ou 9km quando achei que seria melhor voltar, afinal, entendi o nome do lago. Não achei o tal lago mas foi legal pedalar um pouco e ter mais contato com um Camboja mais rural. 




Cansada mas não derrotada voltei ao centro de Kampot e segui uma boa dica do Kampot Survival Guide (atualizado a cada 3 meses e pode ser feito download gratuito). 
Atravessei a Old Bridge em direção a Fish Island e foi bem legal. 
Um Camboja mais autêntico, vistas legais, vários locais querendo pousar pra fotos, em especial as crianças na saída da escola. 
Passei por uma casa onde 3 crianças sairam correndo pra falar comigo com os sorrisos mais encantadores e sinceros. Acho que ninguém nunca ficou tao feliz em me ver. Me senti o papai noel. 
Eles adoram falar Hello pros estrangeiros aqui e ficam muito felizes quando são respondidos. 











No meu caminho de bicicleta por lá passei em frente a casa de uma família que estava na varanda e começaram a gritar “Come here”. Tentei ignorar no começo mas como eles insistiram acabei chegando por lá. Me ofereceram uma bebida com cheiro de coco e tentaram uma conversa mas "Hello" e "Come here" era só o que eles sabiam em inglês. Fiquei uns minutos lá, me despedi e segui meu caminho de volta ao hotel. 
Sai pra jantar não muito tarde pois as coisas aqui fecham bem cedo. Difícil um restaurante aberto após as 9h. Melhor coisa do dia: o sorriso do garotinho pelado.

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